domingo, 31 de maio de 2009

Mangás:

Black Lagoon

Uma outra realidade

Cansei de sentar na varanda com uma Pepsi Twist na mão e pensar em quanto tempo restava até que eu encontrasse meu mangá ideal. Pois esses dias chegaram ao fi
m quando me encontrei com um exemplar de 'Black Lagoon' aberto na livraria perto de casa. Me sentei na mesinha da sessão infantil ao lado de uma menina de 5 anos com um livro de 'Barney', abri o mangá, e entrei em um universo totalmente diferente.

Black Lagoon contém tudo que um mangá precisa ter de essencial para mim (humor negro,
sarcasmo e sangue) misturado com gêneros que não haviam me intrigado até aquele momento (armas, porradaria e todo o tipo de conspiração mafiosa existente). Foi uma ligação perfeita entre o que há de mais podre na sociedade com um humor negro que não te deixa perder o ritmo da trama.

Conflito entre dois mundos

A história é basicamente a seguinte: Rokuro Okajima, um típico homem de negócios, se encontra em uma vida rotineira e monótona. Um dia, é enviado a uma viagem de negócios por sua empresa, levando um disco com informações ultra-secretas consigo. De repente, seu mundo vira de cabeça pra baixo quando se torna refém de um grupo de piratas modernos chamado Black Lagoon.

Ele acreditava que seu resgate seria pago e que estaria a salvo logo, mas seus superiores decidem enviar mercenários para recuperar o disco em um ato bem claro de abando
no. Sem muitas opções, Rokuro Okajima se torna 'Rock', e se junta aos ditos piratas nas mais perigosas e imprevisíveis aventuras que o mundo mercenário pode oferecer. Mas a vida de Rock não se baseia apenas nisso. Além de ter uma aversão extrema às armas, tem de mostrar seu valor como homem, algo que nunca conseguiu na vida que levava antes.

Da esquerda para a direita: Benny, Rock, Revy e Dutch

Dentro do Lagoon (nome do barco similar a um iate em que passam a maior parte do tempo), Rock convive com outros 3 tripulantes: Dutch, o líder da equipe que tem os melhores contatos; Benny, o techno-man hacker; e Revy, uma atiradora boca suja e cabeça quente.

Com o passar do tempo, Rock demonstra suas habilidades como negociador e membro indispensável do grupo, conseguindo levar os mais explosivos conflitos à um consenso e atrair alguns poderosos aliados. Também consegue o respeito de Revy, que o tratava feito lixo, depois de uma briga violenta. Com isso, além do respeito, se tornam companheiros inseparáveis, mas nada disso impede que discutam devido a suas personalidades extremamente divergentes.

A cena épica dos cigarros

Você observa o protagonista passar por situações caóticas que o afastam cada vez mais de sua vida pacata e digna, e se vê englobado por um mundo podre e cheio de sangue que, apesar de o comover e machucar, jamais corrompem se
u espírito correto.

Sem sombra de dúvidas, este é um mangá que faz com que o leitor ria, se encha de adrenalina, e até se comova com as histórias mais imprevisíveis e originais, nas quais você nunca encontrará 'o bom' e 'o mau', mas sim pessoas ambiciosas, cheias de remorço e ideologias. Graças a isso, podemos ter uma visão onisciente e tornar o julgamento do 'correto' e do 'errado' praticamente impossível, dando lugar ao favoritismo de cada leitor.

Em suma, vale muito a pena ler este incrível mangá e dar uma checada no anime.

Cartoons:

Total Drama Island

Os participantes

Bem, essa é uma série do mesmo criador de 'Clone High' (O 'Projeto Clonagem', que passava no Adult Swim) que mistura 'Big Brother', 'No Limite' e humor inteligente, e, para minha total surpresa, deu certo!

A história é sobre um Reality Show que ocorre em uma ilha cheia de animais selvagens,
salva de ser deserta pela existência de duas cabanas, um banheiro de 'casinha', e um refeitório. Os personagens se baseiam em um apresentador divertido, um cozinheiro 'faz tudo' militar e 22 participantes dos mais variados esteriótipos (gótica, patty, esportista, nerd, surfista, gordo chato e até duas BFF's), e esses competidores se dividem em dois times que passam pelos mais absurdos e divertidos desafios. O time perdedor tem de votar em alguém para sair da ilha, até que chegue a um ganhador do programa.

Meu predileto de toda a série!

O primeiro personagem pelo qual me apeguei foi Ezekiel (só descobri o nome dele depois), um garoto homeschooled, que significa que não recebeu educação em uma escola, mas através de professores particulares e até dos próprios pais, o que é legalizado, porém não muito comum, nos EUA e Canadá. Ele era esquisito, totalmente inapto socialmente e foi embora mais cedo do que eu esperava.

É claro que fiquei muito chateada pelo meu predileto ter saído tão rápido, mas isso abriu portas para notar outros personagens que, com o passar dos episódios, se mostravam mais complexos e começavam a mudar. Dois outros que comecei a adorar foram Noah (um garoto inteligente e sarcástico que vivia com um livro em mãos) e Cody (um menino esperto e excêntrico que adorava importunar alguns).

De cima para baixo: Cody, Ezekiel e Noah

Com o tempo, também surgiram romances. Vários casais começaram a se formar e terminar com o passar da série, mas pelo qual mais me apaixonei foi o de Duncan (um punk expert em quebrar regras) e Courtney (uma menina mimada expert em seguir regras). Eu, pessoalmente, não ligava muito pros dois, mas juntos eles eram o tipo de casal que acho mais interessante. Como completos opostos, eles viviam se confrontando: Duncan a provocando e Courtney perdendo a compostura, até que um dia esse confronto passou de violento a apaixonado.

Momentos memoráveis de Duncan e Courtney

Como foi a série em geral?

Nos primeiros episódios, me senti um pouco tonta pelo excesso (e quando digo excesso, quero dizer EXCESSO MESMO) de personagens. Não consegui decorar o nome de nenhum no início, e a apresentação deles não foi nada além de monótona. Além disso, a dublagem não foi das melhores (totalmente diferente da dublagem hilária de Clone High), me forçando a clicar na tecla SAP e assistir com as vozes e piadas originais. Para quem sabe bem inglês, dê uma checada, pois vale muito mais a pena.

E apesar de tantos problemas, a série se tornou algo que jamais esperava. Com a saída da maioria dos personagens, você é capaz de se focar nos restantes e realmente se apegar às suas personalidades, brigas e paixões. É capaz de torcer para que esse não seja eliminado, e que aquele seja, se divertir com os mais loucos desafios que os põe a prova e de se surpreender com a impresibilidade dos acontecimentos.

The Loser's Dance!

Em suma, é uma série pela qual vale a pena ter paciência e assistir até o final. Não terminei de assistir pois está em andamento no Brasil, mas posso ter certeza de que terá uma conclusão impossível de prever!

A volta dos que não foram!

Bem, estou de volta com várias coisas em mente, mas sem ter idéia de por onde começar...

Bem, me demorei tanto com esse blog quanto com minha fanfic 'Sugarfree' e decidi postar alguma coisa legal...

Meu novo cantinho

Passei para o segundo semestre de Engenharia Química na UFRJ, tenho até Agosto desse ano para vadiar, me mudei, fiz dezoito, estou aprendendo a dirigir, descobri coisas impressionantes, me esqueci de assuntos importantes, terminei com um relacionamento, perdi alguns amigos, ganhei mais do que mereço, e agora estou sem assunto... :P

Sim, acabou.
Mas não me esqueci.


Como ia dizendo, minha vida virou de cabeça pra baixo e parece que só assim está no lugar! E para celebrar tal acontecimento extraordinário, também vou renovar este blog com tudo o que há de bom, ruim e ordinário na minha vida!

Shiva, o Deus da Destruição e Renovação

E para isso, termino este post para começar um novo! >.<

Felicidades para um novo recomeço!

Beijos, Fefe-chan